TENHO, LOGO EXISTO.

A famosa frase atribuída ao filósofo francês Reneé Descartes, COGITO ERGO SUM, que significa “penso, logo existo”, poderia perfeitamente ser traduzida para o mundo Pós-moderno TENHO, LOGO EXISTO.

A sociedade que estamos imersos e da qual somos responsáveis e fazemos parte têm invertido seus valores de forma tão avassaladora que o sábio mestre, se vivo fosse, estaria estarrecido com tamanha discrepância ao que ele, um dia, propôs.

O mundo das novas tecnicidades, das novas formas de produção há muito abdicou de sua tarefa humanista e ávida por conhecimentos de cunho filosófico e social para dar lugar as néscias massas que seguem os “padrões”de consumo desenfreado buscando ‘preencher’ lacunas não saciadas por ter algo, seja ele um celular de última geração ou um carro do ano.

Precisamos re- pensar este mundo ilusório sob pena de não mais subsistir nesta frenética busca pelo TER e não pelo ser…

O fato é que as pessoas estão, em ritmo frenético, buscando satisfação naquilo que não podem encontrar, algo muito vago e superficial. Talvez fosse mais interessante voltar alguns séculos atrás e tentar, nesta incessante razão para dar sentido à nossa efêmera existência, algo mais HUMANO e menos egocêntrico.