Gabriel, meu caçula, tem dois meses e só se alimenta de leite materno. Arthur, o primogênito, com dois anos, mamou até os 11 meses. Muitas dúvidas rondam a cabeça dos pais de primeira viagem sobre esse líquido milagroso:
– Será que só o peito alimenta meu filho?
– Ele não para de chorar, deve estar com fome!
– Por que ele não desgruda do peito da mãe?
– Mama igual a um bezerrinho!
Nesses momentos de dúvida, somente quem entende do assunto pode nos acalmar. Então, com a palavra o especialista. “No ato de amamentar, o bebê encontra o melhor alimento possível, pois, além da sua função nutricional, observa-se o amor da mãe, o aconchego familiar necessário e, inegavelmente, as substâncias que previnem doenças”, explica Fausto Pacheco, 84, pediatra há 56 anos.
Mas as dúvidas parecem não ter fim…
– Por favor, doutor Fausto, estamos enlouquecendo! Essa criança não para de mamar. Quando devemos iniciar o desmame?
– “Enquanto houver leite”, é taxativo.
No entanto, o especialista pondera que há um padrão de até dois anos, havendo países mais desenvolvidos, como a Suécia, em que esse índice aumenta. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o leite materno, com exclusividade, até aos 6 meses de vida e, a partir daí, enquanto a mãe e a criança o desejarem, em combinação com outros alimentos.
TENHO, LOGO EXISTO. A famosa frase atribuída ao filósofo francês Reneé Descartes, COGITO ERGO SUM, que significa “penso, logo existo”, poderia perfeitamente ser traduzida para o mundo Pós-moderno TENHO, LOGO EXISTO. A sociedade que estamos imersos e da qual somos responsáveis e fazemos parte têm invertido seus valores de forma tão avassaladora que o sábio…
Relações tão delicadas
Hay que endurecerse pero sin perder la ternura jamas As relações humanas sempre foram e sempre serão algo intangível. Do alto dos meus 51 anos, posso dizer que a vida é uma bela e intrincada trama, um jogo de xadrez onde não há vencedor nem perdedor, no final a dama e o peão sempre morrem.…
Espelhos
O que nos diz um espelho? Muita coisa, não é?! Espelho é o reflexo (nem sempre fidedigno) das nossas emoções, dores, alegrias, frustrações, inquietudes, raiva, ódio, auto piedade, bem como de uma vasta gama de sentidos. Quando me olho no espelho, para dizer a verdade, já tive mais encanto com minha imagem refletida. Estou ficando…
Frederico Mazoni 