2° Crônica

Undercover

Undercover é uma música de 1978, escrita e cantada por Gerry Rafferty. Mas, em 1992, a banda inglesa “Baker Street” regravou-a e deu uma nova cara a já famosa música dos pubs londrinos onde Rafferty costumava frequentar. Com seu ritmo intenso, undercover sacudiu muita pista de dança mundo afora, e foi até música de novela da Rede Globo. Foi daí que conheci a música, que se não é linda, ao menos tocou-me na época. Em uma bela tarde de um dia da semana, resolvi procurá-la no Youtube, e para a minha surpresa, encontrei-a. Na realidade, por meio do aplicativo mundial de músicas e vídeos, porque só achei-a devido a uma frase da canção, checado no Google. Você, leitor, deve estar indagando-se o que isso tem a ver? Primeiramente, porque undercover remeteu-me a um tempo gostoso da minha vida. E onde entra o Arthur nesta estória? Vou explicar melhor: nossos filhos são um prolongamento de nossa existência. E o Tuthuio encantou-se com a música desde a primeira vez que mostrei o videoclipe oficial para ele. Foi uma coisa muito bacana e curiosa: ver meu filho gostando das mesmas coisas que eu. Surpreendi-me no começo, mas aos poucos, fui me acostumando a ver os olhinhos de jabuticaba de Arthur deleitando-se sobre a tela de um computador. Isso não é incrível?! Ver que nossos filhos herdam muito mais de nós, pais, que possamos imaginar… Além disso, segundo os especialistas, a música contribui para o desenvolvimento psicomotor, sócio-afetivo, cognitivo e linguístico, além de ser facilitadora do processo de aprendizagem. Tem um papel fundamental na infância, porque auxilia no processo de construção do conhecimento, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, 13 senso rítmico, da imaginação, memória, concentração, atenção, e também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação. Ou seja, a música de boa qualidade proporciona diversos benefícios e é uma grande aliada no desenvolvimento saudável da criançada. Solta o som, DJ! Disponível em: Acesso 07 Jun. 2016.