
Vivemos e convivemos em uma comunidade bem eclética e heterogênea, onde formamos como indivíduo e grupos de indivíduos a sociedade. Somos milhões, melhor bilhões de pessoas ao redor do mundo em busca de uma identidade comum, respeitadas as peculiaridades.
O ponto principal que almejo chegar aqui é o porquê, em algum momento de nossas vidas, temos tanta dificuldade em mudar.
Mudar de hábitos, pensamentos, costumes, atitudes e derrubarmos nossas barreiras de auto-proteção, associadas as nossas neuroses, são uma tarefa nada fácil de modificar e/ou extinguir de nossas mentes.
Não sei ao certo dizer, mas tenho uma imensa dificuldade em assumir novos posicionamentos. A zona de conforto pode ser miserável, mas é mais cômodo permanecer lá. Por quê? – Porque mudar exige atitude, renúncia, disciplina, esforço (muitas vezes requer de mim quase um luto para depois vir o renascimento.) Resumindo, requer muita determinação, coragem e desprendimento do passado, daquilo sobretudo que me causou dano. Ilustrando melhor, é como uma cebola; primeiro você corta as camadas mais superficiais, após, você penetra nas camadas mais profundas. E isso quase sempre é muito doloroso..!
Esta, segundo minha experiência de 10 anos fazendo Psicanálise, é a maior motivação para escrever este post.
Mudar, muitas vezes é condição si ne qua non para que um indivíduo consiga caminhar rumo a liberdade. E nunca, never, jamai´s devemos cessar de aprender a ressignificarmos, amarmos e darmos um salto qualitativo com destino a nossa plenitude, gozo e satisfação.